Espaços públicos na Baixa de Lisboa: Vitalidade e Identidade do Sítio

a BAIXA tem vindo a perder a sua VITALIDADE, vítima de um “desenvolvimento” económico apressado e sem regra e de uma política de gestão urbanística e patrimonial pior do que inexistente – desastrosa.
José baganha, Universidade de Florença, Itália – 1996

O tema que, de uma forma necessariamente resumida, aqui se pretende tratar, não poderia ser mais actual para nós, portugueses e particularmente para os habitantes da cidade de Lisboa.

Com efeito, a área que se convencionou designar por “BAIXA DE LISBOA” ou “BAIXA POMBALINA” e que corresponde muito aproximadamente à área da cidade recriada sob supervisão do Ministro do Reino, Sebastião José de Carvalho e Melo – o Marquês de Pombal – com o apoio do Engº Manuel da Maia e plano de Eugénio dos Santos, completado por Carlos Mardel, no reinado de D. José I, logo após o grande terramoto de 1 de Novembro de 1755 e violento incêndio que se lhe seguiu, que quase destruiam esta cidade, mantém quase intacta a sua IDENTIDADE, apesar das diversas catástrofes – naturais e “artificiais” – que desde então foram ocorrendo.

Pelo contrário e mais acentuadamente desde o início dos anos 70, a BAIXA tem vindo a perder a sua VITALIDADE, vítima de um “desenvolvimento” económico apressado e sem regra e de uma política de gestão urbanística e patrimonial pior do que inexistente – desastrosa.

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